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133 itens encontrados para ""

  • Yoga, acupuntura e mais 14 práticas integrativas gratuitas são oferecidas na rede de saúde do DF

    As atividades podem praticadas de forma presencial ou virtual, a depender da modalidade. Até o início de setembro, 22.563 pessoas realizaram alguma prática na rede local. Grupo de participantes de práticas integrativas na rede pública de saúde do DF. Foto: divulgção SES (Da redação, com informações da ASCOM da Secretaria de Saúde) Se você está procurando alguma atividade para cuidar da saúde física, mental ou emocional, saiba que na rede pública de saúde do DF é possível encontrar algumas opções gratuitas. Yoga, acupuntura, shantala e terapia comunitária são algumas das 17 modalidades abertas abertas ao público. No site da Secretaria de Saúde (SES-DF) há uma lista com a oferta por região. As Prática Integrativas de Saúde abordam a saúde humana de forma multidimensional: física, mental, psíquica, afetiva e espiritual. Yoga, auriculoterapia, técnica de pressão em pontos específicos na orelha e a massagem shantala, uma técnica voltada para bebês, são algumas das modalidades que os interessados podem ter acesso nas unidades de saúde locais. Lista de práticas integrativas O Sistema Único de Saúde (SUS), no âmbito nacional, reconhece 29 práticas integrativas. Na Política Distrital de Práticas Integrativas em Saúde (PDPIS), estão elencadas 17. São elas: acupuntura, arteterapia, auriculoterapia, automassagem, plantas medicinais e fitoterapia, homeopatia, terapias antroposóficas, meditação, musicoterapia, reiki, shantala, tai chi chuan, Terapia Comunitária Integrativa (TIC), ayurveda, yoga (hatha e laya) e a Técnica de Redução de Estresse (T.R.E.). Em 2021, 34.687 foram pessoas em práticas integrativas nas unidades do DF. O número subiu 51,5% em 2022, quando o ano fechou com 52.561 praticantes. As PIS são exercidas por profissionais de saúde da rede pública do DF devidamente habilitados por meio de cursos de capacitação ou com formação específica. As práticas estão presentes em todos os níveis de atenção.

  • Galpão 17 comemora cinco anos de música, motociclismo e cerveja artesanal

    Espaço que tem lava-jato para motos e 23 torneiras de cerveja preparou programação especial na semana de aniversário, incluindo show dos Raimundos no sábado 16. Um dos dstaques da casa: cervejas artesanais disponíveis por auto-atendimento. Foto: Assessoria de Imprensa Quando o aniversariante é festeiro, um dia é pouco para comemorar. E esse é o caso do Galpão 17, espaço que reúne cultura motoclista, cervejas artesanais e música. Essa trilogia firmou o lugar como ponto de encontro de quem curte rock e o estilo borned to be wild, típico da contracultura dos anos de 1970. O grande destaque da programação de aniversário é o show da banda Raimundos, que se apresenta no sábado 16, estreiando na casa. Os organizadores adiatam que Digão, Marquim e Caio vão botar o palco pra tremer com sucessos como "Eu Quero Ver O Oco", "Mulher de Fases", "A Mais Pedida" e "Selim". O sábado ainda conta com apresentações das bandas Penélope Nova, Serpa Blues (Blues Rock), Rock Beats (Pop Rock) e The Oldies (Punk Rock). Para encerrar a maratona musical no domingo (17), o som das bandas Liebe (Pop Rock) e Filhos da Revolução com Tributo Legião Urbana - Geração Coca-Cola. Para aqueles que buscam um espaço exclusivo, o mezanino do Galpão 17 estará reservado para o Camarote Bezy. Serão 10 horas de open bar (De 18:00 às 04:00) e 06 horas de open food (De 20:00 às 02:00), com Chopes Bezy (Pilsen, IPA e Märzen) e caipirinha, pizzas e petiscos árabes, pelos apoiadores Arabian e Grupo Santa Pizza e mais um kit com copo exclusivo, tirante e pulseira. Os ingressos já estão disponíveis em bit.ly/IngressosFestival5anosG17 DNA GALPÃO 17: CERVEJAS ARTESANAIS, OFICINA DE MOTOS E VARIAÇÕES DO ROCK O java-motos do Galpão 17 funciona durante o dia. Foto:Assessoria de Imprensa O Galpão 17 reúne atrações que tem tudo a ver com a identidade cultural de Brasília, criada para o deslocamento sobre rodas: a começar pelo amor pelos motores indo até o rock. Recentemente a moda do consumo de cervejas especiais ganhou adeptos na cidade, que encontram por ali um cardápio variado da bebida à base de lúpulo. “A gente preza por cerveja artesanal e temos muitas parcerias com cervejarias locais. Esta cultura do motor já abrange bastante coisa e o rock tem diversas linhas aqui presentes: Hard Rock, Blues, Metal, Grunge. Já fizemos do Emocore ao Punk, que vai ganhar espaço neste festival" conta Caio César, Produtor e Coordenador de Marketing, sobre a semana de comemorações. As paredes grafitadas por artistas como Wow, Guga Baygon, Soneka, Sowtto, Snupi, Fokker, Odrus, Gurulino, Renato Moll, Kane, Mudof, Raios (RJ), Bigod (BA), Pakato (RJ) e Buyu (SP). compõe o ambiente do espaço que oferece ainda opções de moda e gastronomia. As opções culinárias vão de hamburgueria à pizzaria e frango americano. E a proposta é estar aberto a outros movimentos culturais. “De terça a domingo temos bandas de rock and roll com entrada franca, mas nada impede abrir a casa para um evento carnavalesco e outras ações. Podemos também fechar eventos particulares para empresas médias e grandes.”, explica Avisa Camila Aviani, administradora do espaço. No Galpão 17 o cliente circula à vontade com autonomia de serviço centralizado em um único cartão. O consumo das cervejas funciona em auto-atendimento, bastando passar o cartão para liberar uma das 23 torneiras com marcas produzidas em todo o Brasil. O cardápio também conta com cervejas sem álcool, cervejas sem glúten e água liberada. NOITE DE COLETIVA DE IMPRENSA TEVE MULHERES NO COMANDO DOS VOCAIS O Brasilia News esteve presente na terça 13, quando os organizadores do Galpão 17 reuniram a imprensa no mezanino para apresentar um balanço dos cinco anos de funcionamento e a programação das semana de aniversário. Sol Leles fechou a noite com apresentação eletrizante, que colocou o público para dançar os clássicos do rock. Foto: Jamila Gontijo A noite contou com apresentações de duas bandas com vocalistas mulheres: Lia Santiago fez um tributo à Rita Lee e Sol Leles fechou a noite colocando todo mundo para bater cabeça com os clássicos do rock. Projeto @captounacapital esteve presente na noite da imprensa. Foto: Jamila Gontijo Quem compareceu na terça 13 pode tirar fotos com impressão imediata, para levar de lembrança. A impressão de fotos tipo polaroide é do projeto @capitounacapital, que traz a combi/laboratório onde as fotos são impressas. A programação de aniversário inclui seis dias de programação no total, com cinco dias gratuitos e um pago (16 de setembro), com ingressos à venda online: bit.ly/IngressosFestival5anosG17 Confira a programação até domingo 17: Quinta-feira 14/09 20h Minduim (Rock Nacional) 22h Celebration (Led Zepellin) Sexta-feira 15/09 21h Makinamara (Pop Rock) 23h Vital (Pop Rock) 01 Heat (Pop Rock / Indie) + DJ Leo Machado Sábado 16/09 20h Serpa Blues (Blues Rock) 22h Rock Beats (Pop Rock) 0h The Oldies (Punk Rock) 01h Raimundos + DJ Leo Machado Apresentação Penélope Nova Domingo 17/09 18h Liebe (Pop Rock) 20h Filhos da Revolução (Tributo Legião Urbana [Geração Coca-Cola]) Realização: Galpão 17 e Cervejaria Bezy Patrocínio: Lagunitas Brewing Company, Royal Enfield e Capital Motoweek Apoio: Bastards Brewery, Hop Capital Beer, Rádio Transamérica, Cervejaria Quatro Poderes, Biela Bier Cervejaria, Captou, Monster Energy, Coca-Cola e Imagina Juntos.

  • DF tem 42 casos suspeitos de febre maculosa. Não há registro da doença há mais de duas décadas

    Secretaria de Saúde admite casos em análise após circulação de relato nas redes de que uma criança teria testado positivo depois de passear perto do Lago Paranoá. Presença de capivaras aumenta preocupação sobre doença na região (Da Redação, com informações da Agência Brasil) A Secretaria de Saúde do Distrito Federal investiga 42 casos suspeitos de febre maculosa. Ao todo, a pasta registra 104 casos notificados da doença este ano, sendo que 62 foram descartados. Em nota, a secretaria destacou que, para que os casos possam ser confirmados ou descartados, é necessário que sejam feitas duas coletas de exames, com duas semanas de intervalo entre elas, o que causa demora na avaliação. Segundo a Pasta, o DF não é uma área endêmica da doença, que não tem casos confirmados na região há mais de vinte anos. Os principais vetores da febre maculosa, que pode ser fatal, são os carrapatos do gênero Amblyomma, tais como A. sculptum, conhecido como carrapato estrela; A. aureolatum e A. ovale. Entretanto, potencialmente, qualquer espécie de carrapato pode hospedar a bactéria causadora da febre maculosa, incluindo o carrapato de cachorro. Os sintomas incluem febre; dor de cabeça intensa; náuseas e vômitos; diarreia e dor abdominal; dor muscular constante; inchaço e vermelhidão nas palmas das mãos e na sola dos pés; gangrena nos dedos e orelhas; paralisia dos membros, que inicia nas pernas e vai subindo até os pulmões, causando parada respiratória. ALERTA NAS REDES A nota da Secretaria de Saúde do DF foi emitida após a circulação de uma mensagem em que uma mãe fazia uma denúncia de que a filha pequena teria testado positivo para a doença após brincar às margens do Lago Paranoá. A mensagem viralizou e causou preocupação. No relato da mensagem, a criança teria tido um diagnóstico precoce, logo no início dos sintomas, e teria tido um teste positivo em um hospital particular. Com a repercussão, a Secretaria se pronunciou afirmando que a confirmação só poderá ser feita após uma segunda testagem em laboratórios de referência, já que o exame pode dar falso negativo se a testagem não for eficiente. O aumento da população de capivaras, possíveis hospedeiras do carrapato que transmite a doença, aumenta a preocupação sobre a manifestação da febre maculosa em Brasília.

  • Belas não podem morrer

    O que a morte de uma adolescente na periferia da Capital Federal ensina sobre a mentalidade desumanizante da cultura digital (Por Jamila Gontijo, em Psicanálise dos Afetos) São quase 6h da tarde e eu estou presa em um grande engarrafamento, no caminho de volta para casa. Ficar parada no trânsito é bastante comum na Brasília de hoje, mas algo inimaginável nos anos de 1990. Naquela época, quando eu era adolescente, podia atravessar livremente os "eixos de cima e de baixo", aquelas avenidas largas do Plano Piloto, que ficavam praticamente sem carros nos fins de semana ou em horários fora do rush. O termo "engarrafamento" só era praticável em uma peça de ficção. Comparar os fluxos do tráfego de hoje e do passado me levou para meus tempos de adolescência e meus dilemas existenciais, que não eram poucos: auto-imagem precária, inseguranças sobre como estabelecer relações afetivas, um desejo profundo de ser reconhecida e valorizada, o que gerava uma busca frenética por atender aos padrões estéticos apontados como de alto valor. Minhas lembranças nostálgicas foram abruptamente interrompidas pela conversa da moça que pegou carona comigo quando eu saia do salão de beleza que ela trabalha. "Que bom que peguei carona com você, porque assim chego mais cedo em casa e converso com minha filha. Não é fácil ser mãe de adolescente. A minha filha de 14 anos ignora minhas mensagens, mas eu insisto em conversar com ela sobre tudo, sempre que posso" -diz a jovem mãe que fala enquanto remexe nas mensagens do celular. A coincidência do assunto sobre adolescência bem na hora em que relembro meus tempos de alta de hormônios na Brasília sem trânsito me faz prestar bastante atenção no relato da minha passageira. Ela começa a me contar que no seu bairro, São Sebastião, houve uma grande comoção no ínicio da semana depois que uma jovem de 13 anos tirou a própria vida dentro de casa, no meio da tarde. O episódio trágico aconteceu quando ela estava em casa, cuidando dos dois irmãos mais novos. Uma realidade muito comum nas casas em que as mães e avós precisam deixar os filhos sozinhos para irem trabalhar. Na ausência das cuidadoras adultas, as crianças mais velhas assumem esse papel sem o menor amparo para as próprias necessidades e muito menos para atender as necessidades dos irmãos. Ao me contar o caso, minha companheira de engarrafamento repete sistematicamente: "Uma menina tão bonita, não dá pra entender". "Ela era tão linda, como pode querer morrer?" - como se a beleza fosse uma espécie de antídoto ou trouxesse imunidade contra o sofrimento emocional. E o relato continua permeado destas frases de espanto: "Todo mundo disse que ela era muito meiga a bela, um amor de menina, então não consigo entender como é que ela fez o que fez" - em suas falas percebo que é autêntica a surpresa diante do fato de que uma mulher bela - ainda que em desenvolvimento - pudesse estar em sofrimento a ponto de tirar a própria vida. A passageira ainda me diz que a menina era "vítima de bullying" na escola e que também não consegue entender como uma mocinha bonita poderia ser alvo de chacota e perseguição na escola. O valor social daquela menina adolescente estava sendo medido o tempo todo muito mais por sua aparência do que por sua existência como filha, neta, estudante, mulher. Diante da complexidade que o assunto traz eu fiquei ali apenas escutando o relato, por saber que no pequeno trecho que tínhamos a vencer naquele engarrafamento torturante eu não teria condições de debater a relatividade do conceito de belo. No meio do caos urbano daquele fim de tarde, com pessoas amontoadas nos ônibus lotados, outras de pé nas paradas lotadas, e ainda outras isoladas em seus automóveis, não sobrava espaço para refletir sobre a implacável mentalidade que domina as redes sociais e que estabelece que a beleza física, moldada pelo mais novo trend do momento, é o grande capital para o sujeito contemporâneo, fundado na ilusão do "parecer ser" em contraponto ao ser real, belo em suas imperfeições naturais. A "busca" dentro e fora das ferramentas de busca dos navegadores de internet é por uma estética pós-humana, tão irreal quanto os filtros digitais que dão às fotos uma perfeição artificial impraticável na vida fora das redes. Já é difícil para as gerações mais velhas, cujos padrões estéticos e valores éticos nasceram antes da Era Digital, perceber o artificialismo dos atuais padrões de beleza e assim distinguir um modelo factível daquilo que é um padrão irreal. Para as gerações deste início de Século 21, a internet pauta estilos de vida e padrões de consumo e de estética. Por isso a distinção entre a beleza real, do espelho sem filtro, e a beleza digital, super sexualizada, se perde na ilusão da imagem digital retocada até perder sua natureza humana - que é falha. Eu não conheço toda a história da menina adolescente que escolheu interromper a própria vida dentro de casa, na companhia de dois irmãos pequenos. Não sei os fatores de risco aos quais ela pode ter sido exposta, nem se ela estava sofrendo alguma violência doméstica, ou abuso, ou abandono emocional. Não tenho informação suficiente para apontar os motivos que a levaram a tomar a atitude mais extrema que alguém em sofrimento emocional pode tomar. Até porque nem sempre há motivações que possam ser racionalizadas. O que eu sei, e testemunho diariamente nos meus pacientes adolescentes que fazem terapia comigo, é que os valores promovidos nas redes sociais são um grande vetor de piora da saúde emocional. A celebração da futilidade, a super valorização da beleza corporal, da eterna juventude que não pode apresentar o menor traço de amadurecimento, a glamourização (um termo bem internético) do consumismo e da lógica de mercado aplicada às relações humanas dominam o universo das redes sociais e pioram o já confuso quadro emocional dos adultos em formação. Os valores digitais - popularidade, consumismo, beleza e riqueza - aumentam o abismo entre a aparência e a realidade, fazendo com que o sujeito por trás da tela fique cada vez mais frustado. Não há como ser suficiente diante de um padrão irreal e profundamente narcísico. Todo ser humano precisa ser visto, amado e se sentir pertencente. São necessidades vitais, instintivas para cada um de nós, mas que estão se tornando cada vez mais impraticáveis para a mentalidade online, onde likes e seguidores tomaram o lugar de relações afetivas reais, possíveis e imperfeitas como só podem ser. E os efeitos disso são tão tangíveis quanto o efeito devastador de um tsunami. Estamos vivendo uma epidemia de suicídios no mundo todo e esse quadro é um alerta urgente para repensarmos o impacto do universo digital e seus respectivos valores e práticas na saúde mental e emocional das novas gerações. No Brasil, os casos de suicídio aumentaram 43% nos últimos dez anos, passando de 9.454, em 2010, para 13.523, em 2019. Entre os adolescentes, o aumento foi de 81%, indo de 3,5 suicídios por 100 mil adolescentes para 6,4. Nos casos em menores de 14 anos, houve um aumento de 113% na taxa de mortalidade por suicídios de 2010 a 2013, fazendo do suicídio a quarta causa de morte entre jovens de 15 a 29 anos. Os dados alarmantes são da Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS), do Ministério da Saúde. Estamos agora no início do mês de setembro, quando ocorre a campanha Setembro Amarelo, criada para alertar a sociedade sobre o auto índice de suicídio que atinge a população mundial. Precisamos, urgentemente, repensar o que estamos oferecendo às futuras gerações em termos afetivos e sociais e com isso tomar medidas individuais e coletivas para reverte este cenário.

  • Brasília terá primeira edição de Festival de comida vegana

    Com o objetivo de promover a culinária vegana e ampliar as opções de cardápio para quem adotou a dieta que não consume nada de origem animal, acontece em Brasília o Iº Festival Giro Vegano que começa no dia 16 de outubro e vai até o dia 19 de novembro. Restaurantes de todo o Distrito Federal participam do evento, que oferece pratos veganos por R$ 25. Os estabelecimentos selecionados para integrar o festival receberão qualificação técnica sobre o tema “Introdução ao Veganismo” com a chef Carol Bernardes, especialista em alimentação inclusiva abrangendo restrições alimentares, consumo consciente e comida sem veneno. Ao final da capacitação, todos terão informações suficientes para criar duas receitas veganas, desenvolvidas a partir de ingredientes já disponíveis em seus estabelecimentos, para comercialização durante o Festival. Os pratos serão avaliados pelo público pela internet, e um juri vai selecionar as melhores receitas. As três mais votadas, resultantes da soma da votação popular e do júri especializado, serão premiadas com R$ 4.000 (1º lugar), R$ 2.500 (2º lugar) e R$ 1.500 (3º lugar). “Queremos estimular a criatividade dos empresários, qualificando-os não para mudar de segmento, mas para ampliar os horizontes e, consequentemente, aumentar suas abrangências de público. A gastronomia vegana pode ser riquíssima e não faz sentido que os seus adeptos tenham que se alimentar em casa antes de se encontrar com os amigos no bar ou mesmo carregar uma marmita por falta de opções no estabelecimento. O Giro Vegano é um movimento para desmistificar a cultura vegana e mostrar o quanto ela pode incrementar qualquer cardápio e ainda contribuir para a saúde das pessoas e do planeta”, afirma Renata Agostinho, idealizadora do evento. Durante o Festival, acontecerão três palestras, uma por semana, com os chefs de cozinha Marcelo Petrarca, Tonico Lichsztejn e Paulinho Lima. Respectivamente, abordarão as temáticas "Veganismo Criativo", "Churrasco Vegano" e "Aproveitamento de alimentos para receitas saudáveis". Serão todas gratuitas, via live, com tradução simultânea em libras e mediação de mais uma profissional da gastronomia brasiliense, Marta Liuzzi. O Iº Festival Giro Vegano é realizado com recursos do Fundo de Apoio à Cultura do Distrito Federal (FAC- DF) e se encerrará com uma tarde de feirinha de produtos veganos, bar, música e degustações. Serviço 1o. Festival Giro Vegano Site: https://giroveganodf.wixsite.com/giro-vegano-df Instagram: https://www.instagram.com/giroveganodf Mais informações: giroveganodf@gmail.com

  • Desfile no Lago Paranoá reúne ação social, moda e cena náutica da Capital

    O Desfile de Moda da AMABRASILIA chega à 3a. edição, que acontece dia 31, no Iate Clube de Brasília Registro do desfile em edições anteriores Com inspiração em um desfile de moda realizado em Veneza, na Itália, onde as modelos chegam de gôndolas na Praça San Marco, o Desfile da AMABRASILIA chega a sua terceira edição combinando vida náutica, ação social e moda. Após uma estréia de sucesso em agosto de 2021, no Villa Rizza do clube Monte Líbano, a segunda edição, em agosto de 2022, foi realizada no Iate Clube, onde também acontece a edição de 2023. Os modelos chegarão de barco e desfilarão numa passarela de aproximadamente 50 metros, localizada na orla. "Tudo isso acontecerá num momento mágico em que o sol estará se pondo majestosamente, trazendo o alaranjado único do céu de Brasília em contraste com o azul do lago". Outro diferencial do evento será o encerramento com um jantar, que será servido no Restaurante do Farol, agora sob nova direção do chef Thiago Paraíso do restaurante Ouriço, localizado na área Nautica do Iate Clube. Entre as modelos, está Anna Paola Frade Pimenta da Veiga, que abrirá o desfile usando um modelo do renomado estilista Eduardo Azevedo. Participam do desfile estilistas radicados na cidade, como Nagela Maria (casual, festas e noiva); Jane Guedes (coquetel e festa); Vilma Rocha (festas); além de outras marcas de destaque no Distrito Federal, como Sun Rose (beach wear); Suma (moda casual masculina), Lago Couture (moda couro) e 2Tempos (casual, coquetel e festa). O projeto (layout) da passarela e decoração do espaço são de autoria da premiada arquiteta Vanessa Von Glehn. Os criadores utilizarão tecidos estilizados e personalizados e farão uma coleção que remete ao tema do desfile, valorizando o artesanato, matéria prima e prestadores de serviços de Brasília, como forma de fomentar e valorizar o empreendedorismo local. "Nosso objetivo é proporcionar momentos de integração, sociabilização, networking e exposição das pequenas e médias empresas de Brasília, no segmento de Moda, em um desfile com estilistas e modelos locais, que possuem destaque no setor, como forma de inspiração para novos empresários”, afirma Cosete Ramos. A produção do desfile está por conta da SCOUTING, agência de modelos da empresária Marina Sakamoto, no ramo há 25 anos. A ex-apresentadora Global, Marcia Witzack, será a cerimonialista da noite. “Será uma oportunidade única para os amantes da moda e entusiastas da elegância se reunirem e apreciarem as últimas tendências do mundo da alta-costura”, afirma a Diretora Geral da AMABRASILIA, Eliane Freitas, responsável pela coordenação do evento. O evento é uma iniciativa que pretende promover a moda na cidade, ao mesmo tempo em que oferece apoio às pessoas em situação de vulnerabilidade, como destacou a presidente da AMABRASILIA (Aliança das Mulheres que Amam Brasília), Cosete Ramos. Parte dos recursos arrecadados no Desfile de Moda: Glamour nas Águas do Lago Paranoá será destinado a um projeto social apoiado pela AMABRASILIA, que nesta edição conta com o apoio do SEBRAE/FECOMERCIO/SESC e de empresários locais, como o Campeão da Construção. Os convites custam R$ 240 para convidados em geral e R$ 200 para embaixatrizes da AMABRASILIA e sócios do Iate. O convite dá direito ao desfile, jantar e apresentações. Sobre a AMABRASILIA - Idealizada pela Dra. Cosete Ramos, a Aliança das Mulheres que Amam Brasília foi criada em Agosto de 2017 como uma rede feminina da sociedade civil da Capital Federal, que tem como missão cuidar de Brasília tendo como foco de atuação: Natureza, Pessoas e Cultura. Atualmente é composta de aproximadamente 220 mulheres associadas e mais 180 agregadas, dos mais diversos ramos: empresárias, servidoras públicas, profissionais liberais, aposentadas e outros. Nos últimos seis anos, promoveu centenas de eventos ligados aos três pilares, movimentando a sociedade com eventos sociais, ações beneficentes, ações de empreendedorismo, palestras, lançamento de livros e outros. Serviço Desfile de Moda Beneficente da AmaBrasilia - Glamour nas Águas do Lago Paranoá Data e Horário: 31/08, as 16h Endereço: Iate Clube de Brasilia Compra de ingressos: (61) 99963-7175 e 98409-1386.

  • Câmara Legislativa lança Frente Parlamentar da Micro e Pequena Empresa

    A deputada distrital Jaqueline Silva (MDB) fomentou a iniciativa e será a presidente do Colegiado. Deputada Jaqueline Silva quer criar um ambiente de negócios mais atrativo para quem quer empreender no DF O número de Microempreendedores Individuais (MEI) no Brasil saltou de 9,7 milhões em fevereiro de 2020 para 15,1 milhões em maio de 2023, um avanço de 55,6%, de acordo com a Receita Federal. O crescimento reflete a mudança no mercado de trabalho e o avanço do empreendedorismo independente a partir da pandemia de Covid-19. As Micro e Pequenas Empresas são responsáveis por 54% dos empregos no Brasil e fundamentais para a geração de emprego e renda, representando 99% do total de organizações privadas e respondem por 27% do Produto Interno Bruto brasileiro. Para fortalecer os empreendedores do DF, a Câmara Legislativa lança, nesta segunda 21, a Frente Parlamentar em Apoio às Microempresas, Empresas de Pequeno Porte e Microempreendedores Individuais. Para o presidente do Sistema Fecomércio-DF, José Aparecido Freire, essa iniciativa vem em boa hora, uma vez que o setor empresarial segue empenhado na efetiva retomada do crescimento econômico. “Certamente as medidas propostas no âmbito da Frente Parlamentar de Apoio às Microempresas irão focar em ações que visem desburocratizar e simplificar o ambiente de negócios, condições essenciais para o sucesso das empresas”, avalia. Estamos otimistas com a iniciativa, afirma a Superintende do Sebrae-DF, Rose Rainha. “O Sebrae é parceiro de longa data dos pequenos empreendedores do Distrito Federal. Nossas orientações, capacitações e consultorias chegaram a 93mil empresários do DF somente no ano de 2022 e as expectativas para este ano são ainda maiores. No entanto, o sucesso do negócio não depende apenas das decisões de gestão e do comportamento empreendedor, o ambiente de negócio também é fundamental para o que essas empresas cresçam, sejam mais competitivas e gerem mais emprego e renda para nossa população. A parceria do SEBRAE/DF com o Governo do Distrito Federal vem gerando muitos frutos, e essa iniciativa do Legislativo reforça ainda mais o compromisso de toda a sociedade com o estímulo ao empreendedorismo. É só através da união e do trabalho conjunto de todos que vamos transformar Brasília no melhor lugar para se empreender no Brasil! ", afirma a superintendente Rose Rainha. O Ex-Subsecretário de Fomento ao Empreendedorismo do DF, Danillo Ferreira, atuará como Secretário Executivo da Frente Parlamentar, responsável por executar o Plano de Ação e coordenar os trabalhos desse fórum de discussão. “Estou bastante ansioso para podermos unir setor produtivo local, poder executivo, organizações da sociedade civil e instituições acadêmicas, para que em parceria com o poder legislativo, apresentemos resultados práticos e ações concretas em prol dos empreendedores do DF”. (Com informações da Agência de Notícias da CLDF) Serviço: Sessão solene de lançamento da Frente Parlamentar em Apoio às Microempresas, Empresas de Pequeno Porte e Microempreendedores Individuais - Local: Plenário da Câmara Legislativa - Data/horário: 21 de agosto a partir das 18h30

  • Relações humanas e preconceitos são tema de mostra de cinema na Embaixada da França

    Em agosto, comédias e dramas com o ator Pio Marmaï abordam preconceitos e desafios das relações afetivas Em agosto, a Sala Le Corbusier da Embaixada da França em Brasília, recebe a mostra de longas-metragens “PIO MARMAÏ”. Os filmes, com participação de Pio Marmaï como ator ou diretor, têm como objetivo lançar uma reflexão coletiva, sobretudo acerca do peso do silêncio carregado pelas vítimas de preconceitos atemporais. A mostra nos leva a questionar sobre o legado que estas questões apresentam. A entrada é gratuita e as sessões são sempre às 19h, às quartas-feiras. PROGRAMAÇÃO DE AGOSTO Felicidade (Felicità) 09/08 De Bruno Merle. 2020. França. Com Pio Marmaï, Rita Merle e Camille Rutherford. 1h22. Drama. 12 anos. Para Tim e Chloé, felicidade é dia a dia e sem apego. Mas amanhã o verão acaba. A filha deles, Tommy, está indo para a faculdade e prometemos que, este ano, ela não perderá esse grande acontecimento. Mas isso foi antes de Chloé desaparecer, Tim roubar um carro e um cosmonauta entrar na história. Trailer: https://www.youtube.com/watch?v=QtAWewNYEww Madrugada em Paris (Médecin de nuit) 16/08 De Elie Wajeman. 2020. França. Com Vincent Macaigne, Sara Giraudeau, Pio Marmaï. 1h22. Drama. 14 anos. Mikaël é um médico plantonista noturno. Ele atende pacientes de bairros violentos, mas também aqueles que ninguém quer atender: os viciados em drogas. Dividido entre sua esposa e sua amante, arrastado por seu primo farmacêutico para um perigoso tráfico de receitas falsas de Subutex, sua vida está um caos. Mikaël não tem mais escolha: esta noite, ele deve tomar seu destino em suas próprias mãos. Trailer: https://www.youtube.com/watch?v=ts_PZnhOB9o Pétaouchnok (Pétaouchnok) 23/08 De Édouard Deluc. 2021. França. Com Pio Marmaï, Philippe Rebbot, Camille Chamoux. 1h36. Comédia. 12 anos. No coração dos Pirineus, dois amigos têm a ideia do século para sair da precariedade: lançar uma cavalgada fantástica pelas montanhas para turistas em busca de natureza, silêncio e aventura. Trailer: https://www.youtube.com/watch?v=W8Hip-PpgJY A Fratura (La Fracture) 30/08 De Catherine Corsini. 2021. França. Com Marina Foïs, Valéria Bruni-Tedeschi, Pio Marmaï, Aïssato U Diallo Sagna. 1h39. Comédia Dramática. 12 anos. Raf e Julie, um casal prestes a se separar, encontram-se em um pronto-socorro à beira da asfixia, na noite de uma manifestação parisiense dos Coletes Amarelos. O encontro com Yann, um manifestante ferido e furioso, destruirá as certezas e preconceitos de todos. Lá fora, a tensão está aumentando. O hospital, sob pressão, deve fechar as portas. A equipe está sobrecarregada. A noite será longa… Trailer: https://www.youtube.com/watch?v=t6ra8z85cyw Recomendações de Segurança Por motivos de segurança, foram adotadas as seguintes medidas: - haverá revista na entrada, antes do início das sessões; - está interditada a entrada na sala com objetos cortantes como facas, tesouras, canivetes, e similares, sprays de pimenta, ferramentas de mão-de-obra, líquidos inflamáveis, alvejantes, explosivos, venenos, ácidos, além de armas de fogo de todo tipo (inclusive, réplicas e armas de brinquedo); - notebooks, mesmo desligados, estão proibidos na sala de projeção. Serviço Cinema - Sala Le Corbusier Quartas-feiras de julho 19h00 (entrada permitida até 19h15) - Gratuito Endereço: SES Av. das Nações - Quadra 801 - Lote 04

  • Dez (!) lugares ao ar livre para praticar Yoga em Brasília

    As dimensões monumentais de Brasília e o clima propício fazem da cidade um grande espaço para a milenar prática. (Jamila Gontijo) O céu de Brasília é um convite para a contemplação e um dos bons motivos para se praticar yoga ao ar livre. Junte isso ao clima propício – a certeza de que não chove em certos meses do ano, e você já tem algumas das razões para levar seu mat (o tapetinho de yoga) para passear. O mat é fundamental na prática ao ar livre porque ajuda a proteger os pés do piso irregular. Fazer yoga nos locais abertos de Brasília é também uma oportunidade de conhecer os monumentos da cidade ou visitar as sedes dos Três Poderes. Foi exatamente na Praça dos Três Poderes que a professora de Yoga Andrea Hughes já promoveu uma aula aberta, e também em frente ao Palácio do Itamaraty, onde deu início ao projeto Yoga em Brasília, hoje com 11 anos. “Esse movimento começou quando eu trabalhava como guia de visitação no Itamaraty e então e passei a fazer as aulas abertas no gramado em frente ao Palácio do Itamaraty” – explica Andrea, ao lembrar que a ideia veio quando ela morou em Buenos Aires. “Fiz uma prática no bosque de Palermo com 200 pessoas e foi muito impactante pra mim. Quando voltei para Brasília eu resolvi trazer esse formato pra cá” – finaliza. Quem quiser praticar yoga ao livre deve tomar apenas alguns cuidados, segundo Andrea: . “É importante praticar nos horários em que o Sol não esteja muito intenso e nem durante os períodos do ano em que há mais frio ” – alerta a professora de yoga, que também costuma promover aulas abertas na SQS 308 sul, quadra modelo de Brasília, na Praça dos Cogumelos. “Tem a natureza, o paisagismo do Burle Max e o urbanismo do Lucio Costa. Essa mistura de urbano e natureza me encanta!” – comenta Andrea, que também já fez aulas na mesma proposta na Ermida Dom Bosco, no Lago Sul, na Praça dos Cristais, no setor militar, e na Torre de TV, ao lado do chafariz. Outros lugares citados por Andrea para praticar yoga são o Parque da Cidade e o CCBB – Centro Cultural Banco do Brasil. Atualmente, Andrea Hughes promove aulas regulares na Oca Flutuante, que fica na Orla do Lago Paranoá, no Parque Olhos d´Água, na asa norte, e dentro do Museu da República, na Esplanada dos Ministérios. Quem quiser saber os dias e horários das práticas, basta checar o perfil Yoga com Afeto @yogacomafeto no Instagram. O próximo encontro aberto com Andrea Hughes acontece neste sábado 22, SÁBADO às 18h. As vagas são limitadas. .

  • O vento quase sempre nunca tanto diz*

    Nesta Carta a Brasília de julho, um brasiliense vivendo em Jerusalém conta, com baforadas de humor e uma brisa de ironia, como as conversas sobre o clima são onipresentes nas duas cidades (Por Felipe Campbell**) Todo brasiliense, nativo ou adotado, está fadado a ouvir dos forasteiros de outros estados que desembarcam na capital (alguns obviamente mal-agradecidos) que Brasília é a “capital mundial da falta do que fazer”. E por consequência da falta de assunto. De fato, se você tirar da pauta das rodas e mesas de prosa brasilienses temas como concursos públicos, o “sonho” da casa própria, bichinhos de estimação, crianças, fim de semana em Pirenópolis ou na Chapada dos Veadeiros e as últimas do Congresso Nacional restará ainda assim o assunto favorito do brasiliense: o clima. Estatísticas absolutamente não-oficiais e não-auditadas em cédulas impressas dão conta que o verdadeiro brasiliense tece com propriedade comentários sobre o clima entre 17 e 39 vezes ao dia com sua família, colegas de trabalho, de faculdade, qualquer desconhecido ou transeunte que encontra na rua ou no elevador e, pasmem, até mesmo com seu interesse ou par amoroso. “Estamos há 104 dias sem chover”, manchetam os principais periódicos do quadradinho em meados de agosto. “E nesse instante foram detectadas gotas de chuva na Asa Norte” é a frase que mais “bomba” nos stories do Instagram e no Twitter entre setembro e outubro a cada ano. “Ah, mas não pegou no pluviômetro, então não conta”, desconversa algum cético mais rabugento (me incluo nessa turma), em alguma mesa de bar ou grupo de What´s App. Em que pese estar há quase três anos morando a mais de 10 mil km de distância de Brasília, a minha memória afetiva com a discussão climática segue vivíssima aqui em Jerusalém. Na cidade onde o mundo teoricamente pode ter começado (e onde dizem que vai terminar um dia), no epicentro agregado e desagregado das três maiores religiões monoteístas do mundo, falar sobre o sol e a seca é, também, quase uma questão de sobrevivência. Neste início de julho, o brasiliense deve estar tirando do armário aquela jaqueta de couro comprada na Expo Tchê e que fica mofando lá por cerca de 11 meses no ano doido para arrumar alguma festa junina bacana nos clubes, quermesses, escolas ou organizadas pela firma. “Você viu que vai fazer 17 graus hoje à noite?”. U-A-U-U!!! Enquanto isso, aqui em Jerusalém, fazem neste exato instante impraticáveis 38 graus. O bafo quente denuncia a proximidade com o deserto da Judeia. Um deserto “de verdade”. Não o cerrado “deserto” cheio de cachoeiras aí do Planalto Central. Coisa de profissional. “Jeru” tem em escalas colossais o que o brasiliense raiz acha que é seu carma. Aqui nessa parte do Oriente Médio a poeira se confunde com o ar. Tem tempestade de areia. Secura extrema. Aquele sol que dói igual a um corte profundo na pele. E assim vai até – vejam só – fim de setembro, começo de outubro. Quando, em uma espécie de maratona da resistência climática, a Cidade Santa disputa segundo a segundo com Brasília quem será agraciada com a primeira gota de água da chuva novamente. As tempestades que chegarão concomitantemente a estes distintos e distantes universos paralelos, porém, colocarão um ponto final à temporada de semelhanças climáticas entre Jeru e a minha Brasília. Contrariando o estereótipo transmitido aos menos informados sobre a região, o frio vem de verdade em Jerusalém. Muitas vezes traz consigo geadas, granizo e neve. “Jechuvalém” no inverno aumenta ainda mais a saudade de Brasília e do seu Eixão com cerveja artesanal, encontros aleatórios ao ar livre e do Lago Paranoá com as legiões de capivaras. Da Dom Bosco, do Xique-Xique, do Beirute, do Amigão, da Rossoni e do Sky´s. Às vezes até do Rodoburguer (é brincadeira, ok?). Mas vence na vida quem se adapta às mudanças. E aqui em Jeru tem o Moshiko, na Ben Yehuda, onde se come falafel, kebab e schawarma com velocidade de preparo e quantidade de calorias diretamente proporcionais às ingeridas na Pastelaria Viçosa. E enquanto a paçoca, a carne de sol e a manteiga de garrafa são apenas um sonho 10.289km distante de casa, eu me viro com o pão pita (não ouse chamar de pão sírio!!!) e as almôndegas de carne com arroz e feijão do Humus Pinatti, aqui na rua King George. Porque meu nome é tradição. Faça chuva ou faça sol. * A frase é um dos versos da canção Música Urbana, sucesso da banda Capital Inicial **Felipe Campbell nasceu e cresceu em Brasília. É jornalista e publicitário de formação, apaixonado por sua cidade-natal e está desde 2020 trabalhando como expatriado em Israel.

  • Show Brasília Reggae Jam reúne artistas do reggae cerratense

    O Teatro dos Bancários, em 14 de julho, será palco de um encontro para festejar a história do reggae tão frutífero que brota do Cerrado. Homenagem do Sindicato dos Bancários ao movimento, o Brasília Reggae Jam acontecerá dentro do projeto Sexta Básica e terá entre os participantes a cantora Izabella Rocha, que se tornou conhecida ao fundar e integrar uma das bandas de reggae de maior sucesso do Brasil: o Natiruts. Bella, que trilha carreira solo desde 2016, recentemente participou da turnê Good Vibrations com o Natiruts e está cheia de projetos que flertam com este estilo que está, literalmente, na raiz de sua trajetória musical. Entre os artistas que se apresentarão, destaque ainda para Marcelo Mira (Alma Djem); Angel (Jah Live); Gangerana Band, com a presença de Bruno Dourado; Jacob (2 Dub); Rogério Fagundes (Tijolada Reggae) e Dida Rodriguez (Alínea 11). A entrada é franca, limitada à capacidade do espaço de 430 pessoas. Serviço: Brasília Reggae Jam 14 de julho 21 horas EQS 314/315

  • A nossa identidade é feita de memórias

    Empresária que desenvolve produtos biográficos explica a importância do registro de nossas histórias para manter o senso de pertencimento e de afetos O Portal Brasília News nasceu da vontade de investigar a identidade cultural de Brasília, de modo a revelar os aspectos humanos da cidade para além da agenda política, tão marcante no imaginário nacional sobre a Capital. E a forma que encontramos de fazer isso é registrar, em texto e imagem, o cotidiano de Brasília e os diversos olhares, sentimentos e vivências de seus moradores. Os lugares escondidos entre um monumento e outro, as esquinas imaginárias, as tribos urbanas, a relação com o Lago Paranoá são alguns dos elementos que surgiram neste registro que parece delinear um mosaico colorido e diverso que compõe o tecido social de que Brasília é feita. Ao completarmos um ano de existência, o Portal Brasília News convida pessoas que, de alguma forma, desenvolvem trabalhos que ressoam com o nosso objetivo: contribuir para a formação da memória afetiva da Capital Federal. Neste primeiro texto, a jornalista e empresária Bárbara Reis, hoje residente em Portugal, nos explica o poder da memória na formação da nossa identidade: "Somos a nossa memória" por Barbara Reis* Era dezembro de 2020 e eu estava montando a árvore de Natal com a minha filha, quando notei que o brilho nos olhos dela era de quem vivia aquela experiência pela primeira vez. Ela estava com seis anos de idade, mas já não se lembrava mais dos natais passados. Testemunhei inúmeros episódios como esse ao longo daquele ano; ela havia se esquecido de pessoas, sabores, lugares e momentos. Alice estava vivendo o que chamamos de “amnésia infantil”, que acomete quase todos nós. Por motivos que os cientistas ainda buscam respostas, o fenômeno faz com que as lembranças dos fatos relacionados aos nossos primeiros anos de vida se apaguem, mesmo que fiquem os aprendizados mais profundos e vitais. Trata-se de um assunto complexo e, ao mesmo tempo, fascinante, pois é incrível como as lembranças da nossa infância, mesmo não sendo explícitas, possuem uma influência poderosíssima na nossa formação como adultos. As memórias mais enraizadas são, muitas vezes, a chave na busca pelo autoconhecimento ou na própria projeção do nosso futuro. Mas é preciso ter cuidado, pois existem também as “memórias falsas”, que nos parecem tão verdadeiras que é difícil acreditar que sejam de fato implantadas. A Alice uma vez insistiu comigo que havia estudado numa escola na qual ela nunca havia sequer entrado! Tenho também uma amiga que afirma ter adotado um cão quando era criança, mas a família inteira nega o “fato”. Daí a importância do registro. Acredito que toda história de vida é digna de uma biografia e que deveria ser escrita desde a infância. Do outro lado, temos os idosos, que também veem suas lembranças se esvair. Doenças que afetam a memória são, para mim, as mais cruéis. Outro dia, fiquei refletindo um bocado sobre o que o Chris Hemsworth disse no documentário Sem Limites: “Se eu não tiver as minhas lembranças, será que eu existi um dia? Nossas memórias deveriam durar para sempre. Elas são o que nos moldam e fazem ser quem somos”. O ator, de 39 anos, conhecido por interpretar Thor nos filmes da Marvel, anunciou recentemente que daria uma pausa na carreira, pois descobriu que tem predisposição genética para desenvolver Alzheimer. É interessante pensar que sem os nossos braços, os nossos cabelos ou os nossos sentidos, há impactos sobre como nos reconhecemos, mas a nossa essência ainda está lá de alguma maneira. Porém, sem as nossas lembranças, quem somos? Não é uma questão de viver o passado, mas da importância que toda a nossa carga de vida traz para o presente e o futuro. No meu trabalho, quando me sento para conversar com pessoas que nos dão a oportunidade de conhecer sua trajetória, sinto a terapia que é para elas estar ali, apenas reafirmando o significado da sua própria existência. É sempre reconfortante, inspirador e carregado de emoção. Registrar e preservar a história, afinal, é deixar um legado, é eternizar a vida. *Barbara Reis é jornalista e co-fundadora da Foi Assim, empresa especializada em desenvolver biografias pessoais e corporativas, incluindo livros de memórias infantis, biografias de famílias, histórias de casais, jornadas de empreendedorismo, diários de viagens e diversos outros formatos (www.instagram.com/foiassimoficial / www.foiassimoficial.com.br).

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